terça-feira, 14 de junho de 2011

Me COMPADEÇO dos Homossexuais, ODEIO a Homossexualidade e NÃO TEMO a PL 122

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Me COMPADEÇO dos Homossexuais, ODEIO a Homossexualidade e NÃO TEMO a PL 122

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.”Mateus 9:36
“…Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, ?nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. ?Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” 1 Coríntios 6:9-11
O Senhor Jesus, olhando para as multidões, diz o texto sagrado, se compadeceu delas porque as via como ovelhas que não têm pastor. Ele bem conhecia o seu estado de miséria por causa do pecado. Sofria ao ver milhares, cativos de Satanás, convulsionando ao chão, espumando, andando em meio aos sepulcros, ferindo-se com pedras, maltrapilhos, vendidos ao pecado, como a mulher pecadora apanhada em adultério, infelizes, escravizados ao pecado. Cristo, a imagem de Deus perfeita em contraste com a imagem de Deus desfigurada (em cada um desses pecadores)! É assim que vejo os homossexuais; pecadores como eu, destituídos da glória de Deus, à mercê do diabo que os agrilhoa e faz deles o que quer. São infelizes, como eu era infeliz sem Cristo. Essas pessoas não estão preocupadas com o pecado do homossexualismo, ao praticá-lo, desejam apenas ser “felizes”. Elas foram convencidas pelo Maligno que isto é perfeitamente natural, uma opção legitima que lhes propicia grande satisfação, e por isso, ninguém, por preconceito, possui o direito de lhes coibir.
Ó como estão enganados, e, como gostaria de convencê-los disso! Porque sei que não são felizes, e a pecha que lhes atribuem, “gays” (alegres), não corresponde à realidade. Podem tentar mostrar sua alegria exteriormente, nas suas fantasias coloridas, pintadas com todas as cores do arco-íres, mas, isso de nada adiantará, seus corações continuarão tristes. Esses pobres pecadores estão praticando uma relação que nunca fez parte dos planos de Deus, e usufruindo de uma paixão considerada por Ele como “infame (Rom. 1:26) Oro e choro por eles, porque, as conseqüências serão drásticas. Satanás não quer que eles saibam disto, mas Deus lhes admoesta ao avisar da “merecida punição do seu erro”(Rom 1:27), “o salário do pecado é a morte”!(Rom 6:23) Ronda-lhes o fantasma da AIDS e os terrores do inferno.
Gostaria tanto que os homossexuais soubessem que há esperança, que há solução e completa libertação em Cristo Jesus! Quando Paulo, o Apostolo, chegou em Corinto, uma cidade ímpia ao extremo, havia ali muitas prostituas, muitos homossexuais, chamados de sodomitas, havia um templo dedicado às orgias, idolatrias e superstições; o Diabo reinava tranquilamente. O apostolo sentindo-se intimidado diante de tal cenário foi orar, e o Senhor lhe disse: “[...] pregue não te cales, pois tenho muito povo nesta cidade…”(At. 18:9-10) e assim, depois de um trabalho árduo, mais tarde pode dizer:
“[...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas [...] herdarão o Reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
Ó como gostaria de dizer a mesma coisa aos sodomitas e efeminados de hoje!
Odeio a homossexualidade! Esta prática maligna inventada por Satanás no mais profundo do inferno. Ela foi arquitetada por ele com o propósito de zombar de Deus e de sua obra perfeita, e para a desonra de homens e mulheres. É uma prática vergonhosa, imunda, que escraviza, humilha e degrada a pessoa humana. Não adianta lutar contra o preconceito que, infelizmente, existe nas pessoas, porque ele estará no íntimo de cada praticante; eles próprios se incriminam, marginalizam-se e punem-se a si mesmos. Os homossexuais se enganam ao pensar que assumindo publicamente a prática, se acharão livres, não estarão eles serão rechaçados pela própria consciência, que como verdugo os atormentará. Ó instrumento vil nas mão do sórdido impostor! Ó tridente infernal que atormenta estas pobres almas! Até quando não virá o Justo Juiz, para te julgar, trancafiando-te no teu próprio lugar de origem, juntamente com aquele que te engendrou? Quando deixarás para sempre de insultar a Deus e aviltar os homens? Te odeio homossexualidade vil!
Quem és tu PL122? Lei injusta, usurpadora da liberdade. Pretendes amordaçar os fieis, ameaçando-os de multa e prisão? Não sabes que os que amam a verdade de Deus não se intimidam? Eles já têm sobre si a sentença de morte; morreram com Cristo para este mundo, e a única coisa que desejam é viver para Deus. Nada deterá esses pregoeiros da justiça, nem os fará calar contra esta prática opressora de Satanás, que aflige essas pobres almas, as quais eles amam e desejam que sejam livres através da denúncia contra tal pecado e pela proclamação do Evangelho de Cristo. Esta é a única esperança capaz de libertá-los da condenação eterna. Ó Fútil, ignóbil e imprestável lei, pensas que silenciarás os púlpitos? Invalidarás os blogs e sites dos arautos da verdade? Ainda que fizesses as próprias pedras clamariam, e nos cantos obscuros das masmorras estes homens de Deus, ainda lá estariam orando, consumidos de amor pela pobre alma de cada homossexual, para que seja livre, salva, lavada e santificada em o nome do Senhor Jesus.
Pr. Josafá Vasconcelos
Igreja Presbiteriana da Herança Reformada – Salvador – BA
Fonte: http://blogfiel.com.br/2011/05/me-compadeco-dos-homossexuais-odeio-a-homossexualidade-e-nao-temo-a-pl-122.html 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O SILÊNCIO DE DEUS NA VIDA DE UM PROFETA


Texto base: Mateus 11.2-6

INTRODUÇÃO
  
Prefácio da vida de João Batista
A vida do profeta que viria preparar o caminho foi predita no livro de Isaías, cap. 40.3, e pelo profeta Malaquias, em seu Livro, cap. 3, v. 1. A vinda desse profeta tinha como finalidade preparar o povo para a recepção do rei de Israel. Toda vez que um rei iria visitar uma de suas províncias era, primeiro, enviado alguém para anunciar a visita do rei e preparar o povo para a sua chegada. É nesse contexto que João Batista é escolhido e comissionado. Se fossemos resumir a vida dele poderíamos dizer: “João Batista, um milagre”, pois todo o curso de sua vida foi marcada por milagres de Deus.
1-ANÚNCIO e NASCIMENTO - Primeiro, a começar pelo nascimento, sua mãe estéril, Isabel, e seu pai avançado em idade. Impossível aos homens esperar um filho nessas condições.
2-NOTICIÁRIO DA SUA VINDA - O seu nascimento foi motivo de grande noticiário, pois toda a vizinhança e região tiveram notícias de que Deus teve misericórdia de Isabel.
3-BATISMO - Depois da gravidez de Isabel, quando esta recebeu a vista de sua prima, Maria, a mãe do Salvador, João foi batizado no Espírito Santo; recebeu o Batismo do próprio Jesus, pois a fonte da unção reside nEle; até posso imaginar ele, ainda em formação, sendo balançado pelo vendo do Espírito Santo.
4-SEM OUVIR A VOZ DO PAI - João Batista passou a sua gestação sem ouvir a voz do pai, pois Zacarias, um sacerdote já velho, idade avançada, questionou o anjo como seria esse milagre e por essa razão ficou mudo, só voltando a falar após a circuncisão, no oitavo dia do nascimento do menino.
5-PROFETIZADO PELO PAI - O seu ministério, inclusive, foi profetizado pelo próprio pai, pois Zacarias, pelo Espírito Santo, disse: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos, para dar ao seu povo conhecimento da salvação, no redimi-lo dos seus pecados.”, uma citação de Ml 3.1.
6-ASCENSÃO E FIM - João cresceu e se fortaleceu e viveu no deserto até a hora de se manifestar a Israel. Sua vida foi dedicada e consagrada a Deus; exerceu um ministério explosivo no contexto espiritual em que Judá estava morto e precisava de uma palavra de um profeta de Deus.
O seu fim foi trágico e indagativo. Extraído da vida e biografia de João Batista, hoje IREMOS falar sobre:
  
TÍTULO: O SILÊNCIO DE DEUS NA VIDA DE UM PROFETA

A vida cristã é uma trajetória e uma caminhada, mas existem algumas circunstâncias que prende nos prende; é o lugar que leva o homem e a mulher de Deus a fazer as indagações; esse lugar eu o chamo de:

1- O LUGAR DO SILÊNCIA
João denunciou o pecado de Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes o Grande; esse homem vivia um adultério com Herodias, esposa de Filipe, irmão de Herodes; o pecado era de adultério e incesto; sempre me perguntei porque João Batista denunciou Herodes a Luz da Lei Mosaica; Herodes é descendente dos Edomistas, descendência de ESAU.
O motivo da prisão de João Batista – fazendo a obra de Deus;
O lugar que João vivenciou os questionamentos acerca do messias e o seu ministério é a sela, cadeia, onde se encontrava encarcerado. Todo que chegar a um lugar que irá se sentir encarcerado, pois não tem para onde ir; impossibilitado de fazer qualquer coisa ou tomar uma iniciativa, então, o que fazer?, INDAGAR, QUESTIONAR.!

As perguntas existenciais existem em todo o ser humano; são as incertezas do futuro; a falta de expectativa de um dia melhor; as decisões erradas que trouxeram conseqüências; as adversidades aparentemente insuperáveis e infindáveis. Tudo isso rodas as pessoas. As perguntas existenciais são aquelas que tentam saber sobre o motivo da vida, os porquês da vida e/ou explicação de determinados comportamentos humanos.

APLICAÇÃO: Você e eu passamos em algum lugar que nos levar ao questionamento. As perguntas, aparentemente sem resposta, nos leva a refletir em nossa vida. Deus não nos deixará acautelado pelo resto da vida sem resposta.

Um dos fatores que leva um cristão aos porquês existenciais são os trabalhos e feitos já realizados e não reconhecidos. João Batista viveu o drama de:
2- QUANDO NOS SENTIMOS ABANDONADOS
- O ABANDONO
João Batista, na ocasião, por causa do seu ofício de profeta, denunciou o pecado do tetrarca Herodes, o qual tomou Herodias por mulher, que era esposa do seu irmão Felipe, estava preso. No cárcere, isolado, sem o que falar, apenas pensava; refletia em tudo o que ocorreu em sua vida e começou a perguntar e uma dessas perguntas é: “onde está Deus”?
Para onde foi a multidão que ia ouvir o Profeta; e os dois discípulos, SIMÃO PEDRO e ANDRÉ deixaram o Profeta logo no início do ministério de Jesus. Porque esses companheiros não foram até João; e a multidão, onde estava?

- AUSÊNCIA DO RECONHECIMENTO DAS OBRAS
Uma das situações mais intrigantes é que tudo o que fazemos aguardamos o reconhecimento de alguém; João, no cárcere, possivelmente era visitado apenas por seus discípulos. E O MESSIAS DE QUEM TANTO FALOU, ONDE ELE ANDA?. Cadê a multidão, aqueles que foram beneficiados pelas palavras do profeta?
O silencio da Multidão, dos amigos, do próprio Messias (Deus) levam aos questionamentos existenciais. O que fiz?

APLICAÇÃO: O abandono poderá ser transitório ou permanente, mas no reino de Deus é diferente, tudo que é feito está registrado nos memoriais de Deus e ele recompensa ao homem pelas suas boas obras.

A quem perguntar acerca das incertezas existenciais? Saber a quem recorrer é de suma importância. Vamos seguir o exemplo de João e enviar as perguntas ao Messias.

3) O SILÊNCIO DE DEUS É QUEBRADO PELAS PALAVRAS DE JESUS
O silêncio de Deus não dura para sempre; não foi assim com João Batista, embora ele pensasse que estivesse abandonado, Jesus fez questão de honrá-lo na presença de muitos lhe contando o seu histórico de vida e sua obra realizada no reino. Jesus mandas as palavras certas e as experiências para conter um coração aflito cheio de indagações até então sendo respondido pelo silencio de Deus.
E interessante observar, como disse Walderez, que “há dois tipos de perguntas”. Uma que precisa ser respondida (TEORIA) e outra precisa ser vivida (EXPERIMENTAL). Há perguntas práticas e perguntas existenciais. Perguntas práticas se contextualizam no horizonte da objetividade. Perguntas existenciais não provocam respostas imediatas. Viver é uma forma de respondê-las. É maravilhoso conviver com elas.”
Contar um testemunho pessoal.
Anunciai o que estais ouvindo:

a) OUVIR
Aqui vem a resposta que precisa ser ouvida.
A importância de ouvir.
Jesus na ocasião estava ensinando sobre o reino e suas leis; muitos querem apenas os benefícios do reino mas não querem obedecer as leis desse Reino.

Anunciai o que estai vendo:
b) VER
Aqui vem a resposta vivida
Enxergar o cumprimento do que foi dito; ver as respostas é passar pela experiência; onde obterá o entendimento somente quando ter aquela experiência.
As respostas existenciais à vida do homem não reside de per si no homem, mas vem do seu criador, por meio de seu relacionamento com a humanidade e pelas palavras já dita a respeito

CONCLUSÃO
Todos têm um propósito de Deus; mas todos indagam sobre eles; o momento da indagação aparece; e lá será crucial; o que fazes com as perguntas. Para chegar as respostas corretas é importante mandar perguntas ao Messias e fará ouvir e ver. Ele é o Senhor e que tem tudo no controle de suas mãos. Confie nele.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ATITUDES IRREFLETIDAS

Texto base: Mc 6.21-26


Após o falecimento de Herodes o Grande, seus filhos disputavam a sucessão, então, o imperador romano, sr. Augusto, decidiu em dividir o território da palestina em três partes; Arquelau ficou com Judéia, Samaria e Iduméia; Herodes Antipas, o tetrarca, recebeu Galiléia e Peréia (terreno do ministério de Jesus). O emprego da palavra tetrarca, neste caso, reflete o uso romano, com seu sentido mais amplo, porquanto Herodes governou uma terça parte, deveria ser chamado de um triarca.

Herodes Antipas, governador da Galiléia e Peréia, era o filho mais novo de Herodes, o Grande, aquele que mandou matar as crianças abaixo de 02 anos, quando do nascimento de Jesus. Ele era chamado de rei, mas o seu título oficial era tetrarca (L 3.19), o governador de uma quarta parte da nação; o seu governo era subordinado ao imperador romano. Antipas começou a governar ainda cedo, com 16 anos, governando de 4 a.C. até 39 d.C.
Herodes demonstra ser um homem que agia por impulsos e falava antes de pensar. Ele está no trono, mas que comanda é Herodias.

Sua festa de aniversário tornou-se uma festa macabra. O bolo de aniversário não veio coberto de velas, mas de sangue, com a cabeça do maior homem dentre os nascido de mulher, o precursor do Messias. Ele é um homem que fala muito e pensa pouco. Quando age, o faz de forma insensata e irrefletida.

Diante desse episódio sangrento e malévolo, vamos meditar no TEMA:

ATITUDES IRREFLETIDAS

DEFINIÇÃO: Atitude é modo de proceder ou agir; é um comportamento ou um procedimento. Essas atitudes, por vezes, são motivadas pela cobiça da alma associada a ambientes externos.

Herodes, um homem de péssima moral, de uma família de conduta moral reprovável, encontrava-se dentre de um ambiente que por certo o influenciou na sua atitude irrefletida, senão vejamos:

1- O AMBIENTE
Pompa / festa no estilo dos Persas / ostentação / exibição / muita bebida / dançarina dança sensual / bebida forte / amigos ilustres.
Os convidados de Herodes eram:
Dignitários – Elementos de proa do governo civil; pessoas importantes da Administração do governo herodiano.
Oficiais militares – Tribunos militares, comandantes de mil homens cada.
Principais da Galiléia – Proprietários de terras no território da Galiléia.

2- ATRAÍDO PELOS OLHOS DA ALMA
Nossos olhos vêm o que deseja enxergar a nossa alma; a alma é a sede dos desejos; eles podem ou não agradar a Deus.
Salomé se rebaixou, na qualidade filha de Herodias, fez um trabalho que era comum às dançarinas; sua dança foi entrelaçada com a sensualidade; suas vestes ....; seus movimentos moveram os apetites sexuais de Herodes e seus convivas; posto que o homem é facilmente atraído pelo que vê; a festa era uma comemoração propícia para homens e não era dada as mulheres a oportunidade de participarem de tais festas; Herodias e sua filha foram ousadas.
Frase de transição: Esse ambiente foi propício para despertar as loucuras de Herodes e sua mulher; foi nesse contexto que Herodes e sua companheira manifesta atitudes irrefletidas, sem o devido cuidado.
Atitudes irrefletidas podem ocorrer:
A) NA HORA DE FALAR
Então, disse o rei à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.
A fala é um instrumento de Deus na vida do ser humano. Ao pronunciar palavras podemos estar emitindo vida ou morte.
Veja as escrituras....
É com a fala que interagimos; a fala é a exteriorização as intenções da alma.
B) NO MOMENTO DE FIRMAR COMPROMISSO OU TOMAR DECISÕES
23 E jurou-lhe: Se pedires mesmo que seja a metade do meu reino, eu ta darei.
Compromisso sem avaliar as consequencias;
Herodes fez um compromisso em recompensar e presentear a bela dançarina;
Até a metade do reino; expressão proverbial; não significa literalmente, mas um presente de relevante valor;
Denota um compromisso, fez um pacto, assumiu uma responsabilidade.

Todos nós fazemos compromisso, acordo, pacto, aliança durante o nosso dia a dia.

Frase de transição: Falamos da atitude na hora de falar e de tomar decisões.
AGORA TODA ATITUDE IMPÕE UMA CONSEQÜÊNCIA; seja boa ou ruim. Existem atitudes que agradam a Deus; outras não; outras abonam o caráter, trazem boa fama, boa reputação e prestígio; enquanto que outras trazem má fama, péssima reputação, elimina o bom conceito construído com uma caminhada de vários anos. Vemos aqui que as conseqüências são inevitáveis.

Vejamos as conseqüências, extraídas do texto bíblico, em decorrência das atitudes sem o devido cuidado que extraímos de Herodes, Herodias e sua filha:

a) Primeiro: Iminência de prejuízo material;
A possibilidade de sofrer a perda do governo; ele estava governando com um governante vassalo, submisso ao imperador Romano. O povo respeitava e ouvia João Batista; uma medida drástica de eliminar o Profeta poderia incitar no povo uma revolta; se chegasse uma notícia de uma revolta aos ouvidos de César, este poderia ser deposto do seu cargo, com aconteceu com ele no ano 39 d.C., quando Herodes Agripa, seu sobrinho, o denunciou ao imperador romano Calígula, e ele foi deposto e banido para uma exílio perpétuo em Lyon, na Gália (Espanha), onde morreu.

b) Segundo: Prejuízo da formação do caráter dos filhos
Herodias se demonstrou uma mulher extremamente odiosa e malévola. O seu ódio era incessante e brutal, de sorte que procurava a toda oportunidade para ceifar a vida do Profeta. As escrituras registram que: “17 Porque o mesmo Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe (porquanto Herodes se casara com ela), mandara prender a João e atá-lo no cárcere. Verso 19 E Herodias o odiava, querendo matá-lo, e não podia.
Um ódio contínuo e interminável; tudo isso porque João Batista denunciou o pecado daquele homem e daquela mulher. Existem pessoas que ostentam a todo custo e preço as suas loucuras, os seus desvios de conduta para se manterem no pecado. Tudo é válido para sustentar os prazeres efêmeros da alma.
Herodias usa a própria filha para satisfazer a sua vingança desenfreada.
Uma jovem que se tivesse muito de idade seria dezoito anos. Uma moça e formação de caráter e desenvolvimento psicológico. Ainda em preparação para vida. Quando recebeu a oportunidade de ser presenteada ela não sabia o que pedir. Isso denota um jovem ainda sem objetivo na sua vida; por isso recorreu à mãe, uma pessoa que confiava e que tinha por referência. Vale lembrar que Salomé era filha de Herodias com Felipe, seu ex-esposo.
Com também notar que Mateus registra que Herodias instigou a filha a fazer tal pedido; esse verbo, no grego denota, numa tradução literal, que Salomé foi levada a esse ponto; convencida; ou foi instruída e orientada.
Que referência Herodias deixou para a sua filha; uma mulher vingativa e sanguinária; uma mulher de conduta imoral, irrefletida. Esse é o exemplo que foi deixado para Salomé. Faço para mim e para você que exemplo estamos oferecendo com referência para os nossos filhos que nos chamam de heróis de forte, de vencedor. Eles nos tem como referência, se nos consideram como heróis é porque eles tem a tendência de seguir a nossa conduta. Ex. uma única vez eu vi meu furtar um objeto de supermercado. Nunca esqueci disso. Ele comprou um cadeado e colocou outro no bolso. Naquele episódio ele não foi notado e levou para si o objeto furtado. Passado uns cinco anos, eu tinha em torno de quinze anos. Entrei numa loja e fui tentar fazer a mesma coisa, com um desodorante. Resultado. Me dei mal. Os vigia da loja viram e quando foi passar no caixa eles me chamaram num cantinho e pagaram maior sapo para mim. NUNCA MAIS.

c) Terceiro: Prejuízo emocional
16 Herodes, porém, ouvindo isto, disse: É João, a quem eu mandei decapitar, que ressurgiu.
Percebe-se aqui um tipo de supertição, mas que no fundo averigua-se que Herodes estão drasticamente assombrado com a morte de João Batista; a sua loucura lhe custou inclusive uma consciência sem paz; a loucura de Herodes lhe trouxe conseqüências psicológicas.
Herodes causou um dano irreparável num homem que ele mesmo o julgava: Justo e Santo.
20 Porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo, e o tinha em segurança.
Quando se faz um dano irreparável em uma pessoa que não merecia ficamos com a consciência pesada; nos apontando; há momento que nos arrependemos, mas o que posso fazer para voltar atrás? NADA. Não tem jeito mais. Tudo por causa de um minuto de bobeira, de loucura. Uma atitude irrefletida, sem pensar, sem analisar.
26 Entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.
A tristeza do rei foi profunda; foi na alma; aqui ele reflete a sua loucura; analisa a besteira que fez. Pego de surpresa, jamais pensou ele que daquela moça viria tal pedido amargo. Quando fazemos alguma besteira na vida somente analisamos após as conseqüências; amargamos profundamente; padecemos;

CONCLUSÃO
A vida é recheada de surpresas; existe um adágio que diz o sábio aprende com os erros dos outros; e o que queremos fazer; Herodes tinha fama, dinheiro, servos, excelente construtor, porém sua história ficou marcada pelos erros de conduta e atitudes impensada e irrefletidas. As escrituras deixou esses relatos como exemplos negativos para que possamos ficar alertados de que não hora de falar, decidir devemos ter a consciência de que a partir de cada eventos recebemos conseqüências, sejam boas ou ruim, depende do caminho a ser seguido. A orientação escriturística no presente caso é que devemos temer a Deus, indepdente dos conceitos que se tem a nosso respeito e viver uma vida praticando a palavra de Deus, pois assim teremos longos anos de vida e uma eternidade com Cristo Jesus.

APRENDA A VER O QUE A MULTIDÃO NÃO EXERGOU

Texto base: Mc 10.46-52

TÍTULO: APRENDA A VER O QUE A MULTIDÃO NÃO ENXERGOU

Deus nos dá uma visão diferenciada daqueles que não estão em Cristo Jesus. Os seguidores de Jesus terão, por Deus, uma visão que muitos não vêem. Aprendemos isso com Batirmeu, conforme narrado pelo Evangelista Lucas e Marcos, onde narram que ele era um cego, deficiente visual, mas que quando Jesus estava passando, rodeado por uma multidão, ele enxergou o que a multidão não estava vendo, vejamos:

Bartimeu, ao ouvir o tropel (barulho) da multidão pergunta sobre o que está acontecendo. A multidão responde a ele que era Jesus, o Nazareno. Com essa afirmação a multidão está dizendo que Jesus era uma pessoa comum, natural da cidade de Nazaré. Possivelmente uma pessoa importante e famosa, mas sem os títulos que o Bartimeu vê, quais sejam:

Bartimeu, então, clama, Jesus Filho de Davi, tem compaixão de mim.

A expressão Filho de Davi tem uma conotação um todo especial. Essa expressão não foi dita e nem afirmada por nenhum dos religiosos da época, pois eles eram estudantes das Escrituras e conheciam muito a respeito do Filho de Deus. Ao afirmar “Filho de Davi” Bartimeu está dizendo que Jesus não era apenas um homem comum e famoso da cidade de Nazaré, mas o Filho de Deus, prometido a Davi a vários séculos atrás. Filho de Davi, é o Filho de Deus, portanto, o próprio Deus. Bartimeu, um cego, escória da sociedade de sua época, mas que reconheceu a Divindade de Cristo. Filho de Davi equivale ao Messias, (mashiash no hebraico), o ungido de Deus para salvação da humanidade. Jesus veio com um propósito, salvar os homens, mas é preciso que os homens reconheçam isso. Aceita e reconhecer a messianidade de Jesus é o equivalente a receber o seu propósito, ou seja, a salvação de Deus concedida aos homens.

Esse fator tem tanta relevância para Jesus que imagino uma multidão andando uns conversando com os outros, todos em direção a Jerusalém. De repente todos para a sua marcha e perguntam uns aos outros o que aconteceu, e de repente ficam sabendo que Jesus parou para atender a um cego maluco. Depois do milagre, Jesus disse: “Vai, a tua fé de salvou”. A salvação veio para Bartimeu porque ele reconheceu Jesus como o Messias.

Também, Bartimeu nos ensina a ser abençoado quando se faz um pedido ao próprio Jesus. Ele, Bartimeu, disse: “Tem compaixão de mim”. A palavra compaixão significa sofrer com ou participar do sofrimento alheio. Com esse pedido Bartimeu está dizendo para Jesus acerca da fragilidade (frágil) e falibilidade (falível) do homem. Nós não somos nada diante de Deus; somos insigificantes, mas Deus é que nos significância e relevância, mas não temos o direito de nos consideramos porque não somos nada. Mesmo se tem fama, dinheiro, status ou algo parecido. Isso não é nada diante de Deus. Quando nos achegamos diante dEle temos que nos proceder de forma humilde e reconhecer que não somos nada e que Ele é tudo. Precisamos dele para tudo em nossa vida. Sofremos nesta vida por causa do pecado e consequência de erros que cometemos, precisamos solicitar que ele venha em nosso auxílio, participar do nosso sofrimento e aliviar a nossa dor.

Precisamos enxergar como viu Bartimeu para sermos abençoado por ele e que a haja em nossa vida a manifestação da Glória de Deus.

Um abraço.

Isso é pequeno comentário de uma das mensagens que Jesus colocou em meu coração.

Kleberson Lopes Nunes

sábado, 22 de novembro de 2008

A Teologia esfria a fé do cristão?

"É sua a irresponsabilidade de ficar distante do Senhor."

Dizem que a teologia é desnecessária. Esses estão completamente equivocados. Boa parte do conhecimento adquirido veio de algum mestre. Por que dizer que não precisa da teologia? Teologia, num acepção sintética, significa o estudo de Deus. Todo Cristão sério estuda o Ser Deus, logo, num sentido lato, é um teólogo.

A Bíblia diz que Deus colocou uns para Apóstolos, outros para Profeta, outros para Evangelista, outros para Pastor e outros para Mestres. Focaremos este último. Qual a função do mestre? Uma delas é estudar profundamente as páginas sagradas e transmitir o conhecimento adquirido. Ele esquadrinha, pesquisa, destrincha. Por que rejeita-lo, pois foi Deus quem o constituiu. No rol, ele é o último, para não incorrer no erro da soberba.

A igreja de Cristo foi e está sendo defendida por homens santos cheios da unção de Deus e do conhecimento. O que fez Martinho Lutero e outros mártires, heróis, que buscaram o conhecimento de Deus, tornaram-se mestres/teólogos e nunca se tiveram sua fé “esfriada”, pelo contrário, quanto mais esquadrinhava o conhecimento de Deus, mais o seu coração se sentia preparado a morrer pela fé em Cristo Jesus.

É oportuno dizer que o Teólogo deve se cuidar, pois muitos têm o hábito de desqualificar aqueles que não tiveram oportunidade de fazer um curso de teologia. Enforcam esses irmãos que entregam suas vidas a uma busca incessante da presença de Deus, dando muita ênfase aos dons espirituais e aos milagres de Deus.

Do outro lado da moeda, encontramos os irmãos que não buscam o conhecimento teológico, se prendem apenas em buscar o sobrenatural do Senhor. Deixam a razão e tudo é por meio d “espiritual”. Nesse ínterim, eles, “pentecostais fogo-puro” combatem ferreamente os Teólogos, desqualificando-os, afirmando que nada disso é importante; o importante é o poder de Deus. Ainda alguns vão até mais longe, atribuindo a Teologia ao Diabo. Ora, isso é dissaboroso e desastroso.

O meu parecer nesse aspecto é que ambos estão cometendo grave injustiça. Muitos usam esses extremos como subterfúgio para justificar a sua indolência.

Deus distribuiu dons a todos. Não acharemos ninguém na igreja que possua todos os dons de Deus. Se assim acontecer ele é capaz de pedir a Deus que fique um pouquinho de “licença-real” e tomar assento no trono do Todo-Poderoso. Todos edificam o corpo de Cristo e não temos o direito de menosprezar a ninguém seja por “A” ou por “B”.

Os falsos mestres, desde a igreja primitiva foram problemas para a Igreja de Cristo, mas um segredo Jesus no ensinou: “conhecereis a árvore pelos frutos”. Permita que as obras diga quem são as árvores.

Assim, cada um de nós tomemos o caminho de Jesus e deixe as obras se manifestarem. É de Deus a responsabilidade de fazer juízo.

Kleberson Lopes

Presbítero pela Igreja Assembléia de Deus, Campo Formosa, Ministério Madureira.

Teólogo graduado pela FAETEO – Faculdade de Ensino Teológico